Semana de Alta-Costura de Paris
Os desfiles que marcaram a Semana de Alta-Costura de Paris e o retorno da icônica Balenciaga
O evento, que é sempre muito importante no calendário dos fashionistas, apresentou algumas mudanças em relação ao ano passado. Com o avanço da vacinação e a flexibilização das restrições em consequência da pandemia da Covid-19 na Europa, algumas apresentações contaram com a presença do público. Mesmo assim, o formato de transmissão on-line também foi opção.
A Chanel, sempre muito aguardada – pelo menos por mim –, exibiu sua nova coleção de alta-costura de forma presencial para seus convidados (respeitando todos os protocolos exigidos pela OMS) no Palais Galliera, Musée de la Mode de la Ville de Paris. O desfile também foi apresentado em formato virtual através das redes da marca.
Sem deixar o tradicionalismo de lado, como o uso do famoso tweed, que é marca registrada da Chanel, Virginie Viard complementou a coleção com detalhes inspirados em movimentos e técnicas da pintura francesa, como o Pontilhismo, reforçando o valor do trabalho manual, grande diferencial da alta-costura.
Quem também deixou o nome registrado nas passarelas foi a Balenciaga, que, depois de longos 53 anos sem integrar o time de alta-costura, fez o seu comeback com uma releitura de coleções passadas.
Já Maria Grazia Chiuri, diretora criativa da Dior, mostrou bastante sutileza nos bordados que faziam cenas com as paredes da sala, acompanhados pelos desenhos da artista francesa Eva Jospin.
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